Admin On sábado, 5 de novembro de 2011 4 Comments

Gênero: Ação
Ano: 1994
Fabricante: Bandai
Lançado em 1994 para Super Nintendo, Mighty Morphin Power Rangers embarcou no sucesso da série televisiva para também fazer sucesso nos vídeo games. Baseado na primeira temporada da série, o jogo tem como principal vilão a feiticeira espacial Rita Repulso e seus famosos (e idiotas) capangas, os bonecos de massa. Vendo a terra sendo atacada, o feiticeiro Zordon e seu robô assistente Alpha 5 recrutam cinco jovens adolescentes para lutar, salvar e proteger o planeta terra: Jason, Billy, Trini, Zack e Kimberly Recebendo seus morfadores e as moedas do poder para se tornarem Power Rangers, o grupo de heróis ainda conta com um arsenal de alta tecnologia e veículos de combate gigantes, conhecidos por Zords.

Com essa história de background, Mighty Morphin Power Rangers trouxe ao jogador a possibilidade de escolher o seu Ranger favorito para combater os bonecos de massa de Rita Repulso ao longo de 5 fases (ou áreas, como são chamadas no jogo) diferentes. Como se não fosse suficiente o apelo causado pela escolha do seu personagem preferido, a Bandai ainda optou pela jogatina beat ‘em up side scrooling para entreter e facilitar a vida dos jogadores.

Cada fase começa com seu personagem normal, sem estar “morfado” – ou transformado em Ranger, como queira. A medida que se avança no cenário, econtra-se mais e mais bonecos de massa que até no jogo são um pouco retardados e não oferecem grandes dificuldades. Após detonar alguns bonecos aqui e acolá, finalmente você tem o primeiro encontro com o chefão do pedaço. Temendo que o confronto aconteça alí naquele momente, finalmente o personagem decide morfar e se transformar em um Power Ranger. Pois é, infelizmente a hora que você morfa não é decidido por você, mas sim por esse encontro que marca a metade da fase.

Assumindo a forma de Ranger, o personagem deixa de atacar os inimigos apenas usando suas próprias mãos e passa a contar com sua arma característica. Além disso ele ainda é capaz de desferir um golpe especial – também característico de cada personagem – que causa danos em todos na tela, usar paredes para saltar e executar dois tipos de agarrões diferentes. Como Ranger o jogador segue até enfrentar e derrotar o chefão da fase. Passando dele, o jogador é direcionado de volta à tela de seleção de personagem, podendo escolher outro Ranger para a próxima fase.

É interessante notar que mesmo com gráficos limitados, a Bandai fez um bom trabalho na caracterização dos personagens. Os poucos pixels não oferecem nenhuma dificuldade para que o jogador reconheça quem é quem no jogo. Enquanto civis, cada Ranger tem sua movimentação e golpes específicos – por exemplo, Trini é mais rápida que os outro, já Billy tem aquele jeito molenga e poraí vai. Uma pena que esse mesmo cuidado não foi dado a quando os personagens morfam – a impressão que fica é que os sprites foram apenas duplicados e tiveram suas cores mudadas. De repente as belas e delicadas Trini e Kimberly ganham corpos musculosos e aparência masculina. Não fossem as armas de cada um, eles seriam idênticos.

Esse probleminha, no entanto, não é capaz de acabar com aquele sentimento gostoso de nostalgia quando escutamos aquela famosa música: “GO GO POWER RANGERS!”. Sim, ela está lá! É impossível não se empolgar e querer fechar o jogo de uma só vez quando se ouve essa música. Aliás, por falar em fechar o jogo, é uma pena que ele seja tão curto e, pela lerdeza dos bonecos de massa, tão fácil. Detonar os 5 chefões não custa mais que 1 hora de jogo. Difícil mesmo é morrer e receber “Game Over”.

Outra sacada inteligente da Bandai foi deixar a melhor parte do jogo para quando ele acaba. Lembro como se fosse hoje a minha cara de decepção quando fechei o jogo pela primeira vez e não vi a oportunidade de controlar o famoso Megazorde. Quando já estava guardando o controle e pedindo por outro cartucho na locadora, eis que surge a surpresa: uma fase surpresa! E lá estava o Megazorde! Tenho certeza que muitos de vocês se sentiram asssim também, não?

A boa surpresa, porém, só dura por duas fases em que você deve combater Mutitus e Cyclopsis dando pontapés, golpes de espada e especiais tais quais viamos no seriado televisivo. Curiosamente essa é a parte mais difícil (e mais divertida) de todo o jogo e que oferece maior desafio por ter a jogabilidade totalmente diferente de todo o resto do jogo.

A jogabilidade simplificada e os poucos desafios ao longo da jornada certamente deixaram o jogo fácil com o passar dos tempos. Apesar disso, Mighty Morphin Power Rangers cumpriu com seu dever de trazer toda a euforia existente naquela época em torno dos heróis da Alameda dos Anjos para os consoles de nós, crianças sonhadoras. Apelando corretamente para os recursos mais importantes da série, Power Rangers nos faz sentir verdadeiros Rangers em uma missão contra Rita Repulso e seus capangas. Uma pena a malvada feiticeira não aparecer como personagem no jogo para detonarmos ela.


Créditos Review: Sérgio Oliveira

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4 comentários:

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